A Lightfighter V3-RS surge para desafiar percepções. Este não é um veículo elétrico urbano convencional; trata-se de uma superesportiva concebida com um único objetivo: a competição pura em circuitos fechados. O projeto tem como alvo direto pilotos amadores e entusiastas de track days que procuram a vanguarda da performance sobre duas rodas.

O coração da Lightfighter V3-RS é um motor IPM Parker-Hannifin com arrefecimento líquido, que se sobressai pela alta densidade de potência e pela entrega de torque instantâneo (com redução direta de 2:1). Os números impressionam: a potência é de aproximadamente 150 cv e o torque chega a 17 kgf.m. É essa entrega imediata de força que a distingue das concorrentes a combustão, proporcionando acelerações avassaladoras na saída de qualquer curva.

A alimentação fica a cargo de uma avançada bateria de íons de lítio NMC da Farasis Energy, que utiliza células de nível automotivo. O grande trunfo da Lightfighter está em seu sistema próprio de gestão térmica, aperfeiçoado ao longo de anos em condições de corrida. Essa tecnologia garante que a moto entregue desempenho consistente volta após volta, um fator crítico para a competição com motos elétricas. Além disso, com um tempo de recarga de aproximadamente uma hora, o período de inatividade nos boxes é reduzido ao mínimo.

A parte ciclística da Lightfighter V3-RS é de primeiríssimo nível. Pesando apenas 181 kg, ela se posiciona como uma das motos mais leves de sua categoria. A rigidez do conjunto é garantida por um quadro tubular em aço cromoly, que trabalha em conjunto com uma inovadora estrutura traseira monocoque em fibra de carbono. A lista de componentes confirma sua vocação premium: suspensões Öhlins FGR 252 (dianteira) e TTX36 (traseira), e freios Brembo GP4-RX com discos de 320 mm. Para completar, o pacote inclui rodas forjadas OZ Racing e pneus slick da Pirelli.

Com uma geometria agressiva (24,5° de cáster e 100 mm de trail), a Lightfighter V3-RS é mais que uma moto: é um manifesto tecnológico sobre rodas. Ela não apenas prova que o motociclismo elétrico pode ser emocionante, mas também que é capaz de entregar uma performance de ponta e uma sensação visceral que definirão o futuro da competição.